quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Irreparável ou sentimentos de uma noite suja

Comigo não, violão! Co-mi-go não!

Tu mal sabes do bem que já senti ao teu lado, mal sabes do que seria capaz de fazer por ti, mal sabes. Porém me tomas da maneira mais erradia, destrutiva e xinga aos quatro ventos o meu nome. Pera ai...Se tu não sabes quem eu sou, se tu me temes, se tu não sabes a cor de minha alma, é porque não me viu, nunca me viste.

Pois bem, minha senhora, só lhe digo uma coisa, quando o santo não bate com o santo do outro, eu até entendo, mas a questão aqui não é santo não, né não, a questão aqui é outra, alguma coisa aconteceu e eu não to sabendo.

Me diga, o que foi que sucedeu? Você se perdeu nos pensamentos fora da realidade? Esqueceste dos afetos que direcionei a ti? Achas que é farsa o que te ofereço? Pretenção? Ciúme? O ciúme teu te cegou? Ele cega por demais, faz você ver o que não há, o que não tem possibilidade de existir, o ciúme é um erro, causa atrito, confusão dentro do peito, discussão que não tem meio termo.

Me feriste! Me perdeste por conta do teu ciúme! Irreparável ato. Inadequável!
Não creio em tal fatalidade. Se há amor entre nós, ele está pra morrer.